A arte dadá nasceu em Zurique, em 19l6, na época da guerra. A neutralidade desta cidade tornou-a refúgio de artistas plásticos, desertores, políticos e escritores de toda a Europa. A decepção que experimentavam com os horrores da guerra levou-os a criar um movimento na intenção de provocar, ironizar e negar os conhecimentos e habilidades da estética tradicionalmente aceita e admirada.
Max Ernst. The Fall of an Angel. Colagem e Óleo sobre papel.
A palavra Dadá, escolhida ao acaso por Tristan Tzara, é uma designação francesa, que significa cavalo.
Ao partir de uma atitude de negação de tudo, essa anti-arte ressucitará novos valores.
São precursores do movimento:
Tritan Tzara, Hugo Ball, Max Ernst, Otto Dix e George Grosz.
Max Ernst. The Word or Woman-Bird ,1921. Colagem e gouache sobre papel.
George Grosz. Lovesick. 1916. Óleo sobre tela.
Os dadaístas foram críticos implacáveis da sociedade capitalista que não se responsabilizava pela raça humana e sua cultura. E registram o seu protesto através da extravagância, da quebra do convencional, da espontaneidade e, do absurdo estético.
O Dadaísmo tornou-se internacional com a atividade polêmica de MarceI Duchamp (1887-l968) e Francis Picabia (1890-l973), em New York.
Marcel Duchamp. Fountain. 1917/1964. Readymade: porcelain urinal.
Francis Picabia. New York as Seen from Across the Body. 1913. Gouache, aquarela, lápis e nanquim sobre papel.
Os dadaístas foram precursores dos “happennings”, dos espetáculos-provocação da década de 60. Influenciaram também a atitude anárquica dos modernistas da “‘Base heróica” (1922), da Semana da Arte Moderna em São Paulo, Brasil, e do “Desvairismo”.
Oi flor...
ResponderExcluirEu também acho, brigadinha pela visita e pelo carinho.
Beijos.