Um grande momento da Xilogravura

digitalizar0002 Na primeira metade do século XX, a xilogravura entrou no seu mais brilhante momento como atividade artística, tendo total influência dos artistas do fauvismo e do expressionismo alemão.

 

 

 

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Käthe Kollwitz. Self-Portrait, 1924. Xilogravura (Woodcut on Japan paper), (15.1 × 11 cm).

O jovem Pablo Picasso (1881-1974), ao chegar em Paris em 1900, sentiu a atração da mesma atmosfera artística que tinha gerado o estilo de Munch. Já em 1906, ao entalhar sua xilogravura “Cabeça de jovem mulher”, Picasso antecipou o quanto o movimento fauve teria a lucrar associando-se à gravura em madeira.

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Pablo Picasso. Head of a Young Woman in Three Quarter View, 1906 (printed 1933).

Xilogravura (Woodcut), (51.4 x 34.3 cm).

O uso da cor em contrastes abruptos e independentes de sua tradicional função descritiva conduzia o Fauvismo à xilogravura. Foi Henri Matisse (1869-1954) com sua obra “Estudo Nu” de 1906 que marcou esse encontro inicial entre os fauves e a xilogravura.

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Matisse. Estudo de Nu, 1906. Xilogravura.

André Derain (1880-1954), Raoul DufY (1877-1953) e Maurice de Vlaminck (1876-1958), também integrantes do movimento fauve, produziram xilogravuras, elevando-a a um patamar mais alto, onde a liberdade de criação, a força e a dramaticidade dessa linguagem satisfaziam a sua necessidade de expressão.

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André Derain. Ilustração para “L’Enchanteur pourrissant” de Appollinaire.

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Maurice Vlaminck. Cabeça de garota. Xilogravura.

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